A fraude no Instagram tem preocupado empresas que investem em influenciadores digitais. Com o desejo de atrair marcas para os seus perfis, microinfluenciadores (até 100 mil seguidores) e aspirantes da profissão compram “fakes likes” e “fake follows”.
A ascensão das redes sociais fez com que uma nova profissão surgisse: influenciador digital. Principalmente os jovens, enxergaram uma chance de ganhar dinheiro com a própria imagem, por meio de vídeos e fotos. Uma ótima oportunidade para quem busca uma alternativa de trabalho e para as marcas, que acharam um novo meio para se promoverem.
Infelizmente, algumas pessoas que desejam seguir esse estilo de vida partem para atitudes antiéticas. Não é novidade que muitos desses novos influenciadores utilizam aplicativos para ganharem seguidores reais. A situação piora quando é feita a compra de falsos seguidores e falsas curtidas. Empresas “especializadas” nessa fraude oferecem planos de “fakes” que custam entre R$19 e R$300 reais.
Marcas precisam aprender a identificar a fraude no Instagram
A Mediakix fez um experimento com dois perfis fakes. O resultado, nada positivo, foi que três marcas caíram no truque.
O primeiro perfil chamava “@calibeachgirl310”, e contava com fotos de uma modelo que vivia na Califórnia (EUA). Já o segundo, intitulado “@wanderingggirl”, e supostamente da influenciadora Amanda, usava fotografias de bancos de imagens. Ambos compraram 15 mil seguidores e conseguiram fechar negócio com uma marca de moda praia, uma empresa de bebida alcóolica e outra de alimentação.
Alguns mecanismos ajudam as marcas a identificarem perfis fakes ou que utilizam táticas antiéticas. Outra forma, é estudar a fundo o perfil; identificando se os seguidores são de fato reais, se as fotos não são de bancos de imagens ou da internet, uso de nomes com muito caracteres, frequência de postagem, legendas superficiais, etc.
Empresas e pessoas que estão envolvidas na fraude do Instagram, além de prejudicarem as marcas, levam uma imagem negativa para a própria rede social e os demais influenciadores que trabalham honestamente.
Fonte: Meio e Mensagem
